Troca de cartas de condução estrangeiras levanta preocupações de segurança
A ANIECA (Associação Nacional dos Industriais do Ensino da Condução Automóvel) alertou para os riscos de segurança rodoviária associados ao aumento de trocas de cartas de condução emitidas fora da União Europeia. Em 2023, foram realizadas mais de 34 mil trocas de cartas estrangeiras por equivalência, muitas delas de países com critérios de avaliação pouco exigentes.
Segundo a ANIECA, esta prática pode colocar em causa a segurança nas estradas portuguesas, já que muitos condutores não passam por qualquer prova prática ou teórica antes de obterem a carta portuguesa. A associação defende maior rigor e controlo neste processo, sugerindo a introdução de testes obrigatórios para garantir a aptidão dos condutores.

Carregar um elétrico vai ficar mais fácil. Mobilidade elétrica com novas regras a partir de 2025.
Portugal prepara-se para implementar um novo regime de mobilidade elétrica já em 2025. A proposta, atualmente em discussão pública, visa reforçar a infraestrutura de carregamento, garantir maior transparência nos preços e facilitar o acesso dos consumidores aos carregadores.
Entre as principais novidades estão a obrigatoriedade de afixação clara de preços, a integração de sistemas de pagamento universais e o reforço da cobertura nacional da rede de carregamento. Estas medidas pretendem acelerar a transição para uma mobilidade mais sustentável, assegurando maior confiança e comodidade para os utilizadores de veículos elétricos.

ACAP critica restrições espanholas à circulação de carros Diesel com 10 anos
A ACAP (Associação Automóvel de Portugal) expressou preocupação com as novas restrições em Espanha, que proíbem a circulação de veículos Diesel com 10 anos ou mais em zonas urbanas. Esta medida afeta cerca de 9 milhões de automóveis, representando aproximadamente 31,5% do parque circulante espanhol.
A ACAP considera estas restrições excessivas e acredita que penalizam injustamente os condutores de veículos mais antigos, sem considerar adequadamente o impacto ambiental real de cada veículo. A associação defende uma abordagem mais equilibrada e justa para a transição para veículos mais ecológicos.